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domingo, 10 de abril de 2011

Meu melhor amigo é gay!!!

Quem tem um amigo GBF (gay best friend) sabe o quanto é legal!
Mas, para levar a friendship adiante, é preciso estar preparada para enfrentar os preconceitos que existem!




1- Ao receber a notícia (ou a confirmação) de que o seu amigo é gay, nada de ficar acusando o menino de "esconder o jogo" por não ter contado antes. Tudo o que ele precisa, nessa hora, é saber que poderá continuar com a sua amizade.
2 Tente não mudar o seu jeito de tratar o garoto. Você não precisa ser mais dura com ele nem ter pena por causa da orientação do cara, já pensando que ele vai sofrer preconceito e tal. Nada a ver. Trate-o exatamente como faz com qualquer outro amigo da sua turma.
3 Tudo bem que você fique supercuriosa sobre a forma como dois homens se relacionam.Mas não vale invadir a intimidade do seu GBF com um montão de perguntas, de uma hora para outra. Pior ainda você insistir para que ele conte detalhes dos namoros e ficadas dele, quando o garoto dá na cara que não está afim ou não está à vontade para se abrir.
4 Se já sabe que a sua família ou um grupo de amigos tem um tremendo preconceito contra os gays, não queira levá-lo a uma baladinha com essa galera, na tentativa de "provar para eles o quanto o seu GBF é incrível". A intenção é das melhores, mas não garante que você vai ter sucesso. E, se der errado, você e seu amigo vão acabar voltando pra casa bem magoados. E nenhum dos dois precisa passar por isso, né?
5 Se o seu amigo faz o tipo discreto, respeite a opinião dele. E não fique comentando com Deus e o mundo o que ele confessou só pra você.

6 Você não se sente bem o vendo beijar outro cara na boca? Ou falando certas coisas sobre o relacionamento dele? Então, diga isso ao seu GBF, na boa. Afinal, toda amizade, pra ser bacana, precisa ser marcada pela sinceridade.


7- Nunca, jamais, tente empurrar uma amiga sua pra cima do garoto. Primeiro porque dificilmente vai funcionar (a menos que o garoto seja bi e esteja meio em dúvida). Segundo, porque seu amigo vai achar que você não o aceita de verdade.


8- Se uma piada envolvendo gays escapar da sua boca, na frente do seu amigo, nada de ficar se culpando pelo resto da eternidade. É claro que é bom se policiar para evitar uma nova saia-justa. Mas talvez a história passe meio despercebida se você continuar agindo naturalmente. Pode acreditar: não é isso o que vai fazer seu amigo se decepcionar com você.
9- Não entre numas de achar que o seu amigo, por ser gay, vai dar em cima de todos os caras bonitos do mundo - incluindo o seu irmão e o seu namorado. É só pensar um pouco: você, sendo hétero, dá em cima de qualquer cara?
10- Não espere que seu amigo gay entenda tudo de moda ou saiba de cor todas as músicas da Lady Gaga. Isso é um estereótipo. Em geral, quando acreditamos que todos os gays agem de uma determinada maneira e gostam só de certas coisas, estamos tendo uma visão bastante limitada deles. E daí para o preconceito, é só um passo. Melhor que isso é simplesmente aceitar seu amigo como ele a aceita, com o seu jeitinho único de ser.





Quando eu quero entender como funciona a cabeça dos homens, sempre pergunto ao meu amigo gay. Afinal, o fato de ele gostar de meninos, como eu, não o faz menos homem, né? E ele me ajuda muito, me dá dicas de como conquistar. Ele vê as situações de um outro jeito e ainda é sincero comigo. Acho que um menino hétero dificilmente faria o mesmo", conta Paula Siqueira, de 15 anos. Ela é uma das muitas adolescentes que têm um amigo gay para chamar de seu e que sabem aproveitar o fato de ter um amigo homem, mas que não se interessa por mulheres. O GBF da Paulinha ainda a produz para as baladas e topa ficar horas rodando o shopping atrás de um modelito incrível para o primeiro encontro dela. "Outro dia, ficamos cinco horas de loja em loja. Ele me fez experimentar um monte de coisa e ia dizendo o que combinava ou não comigo", diz. Para Jenifer Poet, de 17 anos, o grande barato de ter um amigo que não vai tentar seduzir você é justamente esse: o de poder se abrir de verdade com o cara, sem se preocupar com a impressão que vai causar. "Os garotos héteros nunca querem só amizade e, mesmo quando eles não têm outras intenções, a amizade acaba se eles começam a namorar, porque a namorada fica com ciúme da turma. Já a amizade com o gay é à prova de namoro e pode durar um tempão. Além disso, os gays são mais sensíveis", garante Jenifer.

de cara com o preconceito
É claro que uma amizade desse tipo não nasce do dia para a noite. Um GBF normalmente só se revela quando percebe que, do outro lado, encontrará alguém capaz de acolhê-lo sem julgar ou criticar.
"Meu amigo demorou um tempo para me contar sobre a orientação sexual dele, só tocamos no assunto quando estávamos mais íntimos. Um dia, ele me mostrou a foto do namorado com quem estava há mais de um ano. Ele me disse também que tinha tentado namorar uma garota, mas que não tinha dado certo. Eu me coloquei no lugar dele e entendi a situação. Desde então, tento ser uma boa amiga, pois sei o quanto ele confia em mim", conta Jacqueline Oliveira, de 20 anos.
 Ela, como a maioria das meninas, ficou um pouco bolada com a história no começo, mas acabou percebendo que a sexualidade dele acabava não influenciando em nada na relação bacana que eles já tinham.


Com a Paulinha rolou a mesma coisa. "A gente acha que não tem preconceito, só que, quando acontece bem perto não é tão simples assim. Mas hoje eu levo na boa. Sei que ele enfrenta a maior barra e o admiro pela coragem que teve ao assumir a orientação sexual dele", conta. Porém, como se não bastasse enfrentar o próprio preconceito, é preciso lidar com a galera que fica olhando torto. "Já aconteceu milhões de vezes de eu estar no shopping com ele e as pessoas começarem a cochichar e a dar risada, ao perceber o jeito dele. Eu fico muito sem graça", lembra Jenifer. A Jacque, por sua vez, também tem de enfrentar a galera do contra dentro da própria casa. "Meus pais não aceitam a minha amizade com ele. Na cabeça deles, todo gay é sem vergonha, drogado.
Eles não entendem que ele é um ser humano, que tem qualidades e defeitos como qualquer outro", diz.
"Uma vez, levei meu amigo a uma festa na casa da minha avó. Mas me arrependi! Eles ficavam olhando e falando dele, sem nem disfarçar. Briguei com a família toda",
lembra Jacque. É claro que armar barraco, como fez a nossa leitora, não é a saída mais bacana. Aliás, é bem provável que tentar convencer alguém que pensa de um jeito diferente, só pelo discurso, não funcione. Então, o melhor que você tem a fazer é curtir e respeitar o seu GBF, sem dar muito ibope para quem não entende que essa amizade, como qualquer outra, está baseada na cumplicidade e no carinho.
























Beijos by Minha Vida Complicada  ;)

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